quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bem-aventurados os Pacificadores

No famosos sermão do monte - O manifesto do Reino de Deus - Jesus apontou uma caminho para as relações pessoais, familiares, sociais e até internacionais; o caminho da paz, ou melhor, dos que constróem a paz: Os pacificadores.

O discurso que hoje Obama proferiu na Universidade do Cairo ao mundo muçulmano é revelador da sua intenção, concistência séria e corajosa.
A paz é um valor essencial para o progresso individual, social e mundial; qualquer contributo para a aproximação dos povos, para o diálogo e para a paz, são passos gigantescos que devem ser valorizados e incentivados por todos.

Agora é a vez dos extremistas - quer do lado mulçumano, quer do lado cristão - mostrarem quais são as verdadeiras motivações que os movem.
São actos como este, que o Presidente Americano deu, que esvaziam de sentido qualquer discurso alarmista, separatismos, medos infundados, afastamento entre as religiões, etc.

Esta postura contrasta com as posições assumidas por; George Bush (O Eixo do Mal), por Bento XVI (O Islão impõem-se pela espada), pelo primeiro ministro Australiano (Aculturem-se ou abandonem o nosso país), entre outras muitas posições que afastam os povos e tornam impossíveis a convivência pacifica e construtiva entre os homens de boa vontade.

Obama não deixou de ser firme e demonstrar que não tolerará qualquer tentativa para colocar em causa a paz mundial, mas soube distinguir entre os aspectos conflituais que são legítimos e os que são destruidores da paz e dignidade humanas que, devem ser denunciados e combatidos por todos.

Não deixou de tocar nos assuntos estruturais para um conflito tão longo como o caso da Palestina e Israel, que terá de ser encontrada uma solução pacífica e de mútuo acordo - para tristeza e desilusão dos meus amigos evangélicos que perfilam uma interpretação dispensasionalista da Bíblia.

A paz constrói-se com mensagens destas; acompanhadas de acções que aproximam os povos nas suas diferenças, sem no entanto, baixar os valores universais que devem ser preservados e defendidos por todos sem excepção.

Deixo uma última "provocação"; quem realmente combate o extremismo?
Aqueles que usam armas de destruição matando com isso inocentes em conjunto com os prevaricadores, ou aqueles que esvaziam com as suas palavras e acções o campo minado do ódio da intolerância que os extremistas de ambos os lados pretendem alimentar e fazer sentir nas suas posições e acções?

Parece-me que, tal como Jesus ensinou, são actos corajosos como este, com discursos sem ambiguidades, que fazem mais pela paz, combatem melhor o terrorismo e todo o extremismo religioso que não faz qualquer sentido.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" Jesus.

João Pedro Robalo

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mediatismo versus Realidade

Foi uma semana pródiga em relatos mediáticos, nem sempre bem abordados como é costume.

Somos confrontados com a desordem da "Ordem dos Advogados", o fatídico acidente de viação, a campanha eleitoral e hoje de manhã num programa televisivo tivemos lágrimas pela morte de um familiar misturado com a alegria de se concorrer na árvore das patacas... tudo misturado para criar ambientes contrastantes e não se perder audiências; que é o que interessa.

Esta ambiguidade e insensibilidade com que o mediatismo actual trata os assuntos quotidianos leva muitos a pensar que a vida é uma novela ou um romance, quando na verdade a realidade é caracterizada por ser fria e rude para o cidadão comum.

O problema de inadaptação surge quando a mente está formatada e condicionada pelos programas televisivos que obscurecem e deturpam o sentido e as características que compõem a vida.
Pode parecer disparatado, mas há quem fique frustrado por verificar que, o fosso entre a imaginação criada pela industria do entretenimento e a realidade do dia a dia, é enorme e insanável.

É interessante uma expressão de Jesus, normalmente ignorada ou preterida, onde nos incentiva a evitar qualquer tipo de preocupação ou ansiedade lembrando-nos que: "Basta a cada dia o seu próprio mal."

Jesus, o autor da vida, mostra o seu conhecimento e compreensão da realidade que a cada dia cria circunstâncias propícias que desanimam, magoam ou confundem.

A realidade pode ser dura e desconstrutiva para o optimismo, mas não é; nem a antecipação da preocupação - basta a cada dia o seu próprio mal - nem a ilusão que a mediatização constrói no "objecto" - é assim que algumas vezes as empresas mediáticas tratam as pessoas; como números - que leva alguns a viverem alienados da realidade e da consequente possibilidade de construir um projecto de vida.

Seria bom que as empresas de comunicação - principalmente dos meios áudiovisuais - tivessem uma abordagem pedagógica, mas quando a economia dita as suas regras, aceitamos os excessos. Só que, por vezes, há limites que não se podem ultrapassar, pois, quando estas fronteiras são desrespeitadas pode suscitar o começo do fim deste tipo desumano de mediatismo que só se interessa por audiências.

A realidade só pode ser encarada pela forma centrada no individuo como Jesus o fez; a verdade dura e crua, proporciona as condições cognitivas, emocionais e espirituais correctas para lidar com a realidade de forma sábia e inteligente.

João Pedro Robalo

sábado, 30 de maio de 2009

O Fim dos Tempos

Esta semana na RTP2 e no Canal História, foram exibidos documentários sobre líderes religiosos que levaram os seus seguidores ao suicídio.

Os casos de Jim Jones e David Koresh são demasiado importantes para serem esquecidos ou ignorados por quem deseja apresentar a solução cristão ao mundo perante os desafios actuais.

Muito ainda necessita ser estudado e percebido para que jamais os mesmos erros sejam cometidos e sobre tudo para sabermos ler o sinais de perigo que representa seguir alguém com os mesmos traços psicológicos e teológicos.

O culto da personalidade, a dificuldade dos seguidores em pensarem por si devido a fraco conhecimento das Escrituras Sagradas, a manipulação que os líderes carismáticos referidos exerciam ao ponto de causar desconfiança e afastamento entre os próprios familiares, etc. são causas e sintomas que levam os pesquisadores a apontar como razões válidas que levaram grupos de pessoas instruídas e comuns a perder as suas vidas sem uma justificação satisfatória.

O aspecto que desejo abordar como estruturante para se chegar a este resultado e que observei como comum entre os casos referidos; é a ênfase que ambos fundadores destes movimentos davam ao "facto" de considerarem que estavam a viver os "últimos dias" ou também conhecidos "fins dos tempos".

Creio que este é um factor relevante para explicar tão grande decepção que representam para o cristianismo esclarecido e bíblico, estas duas desgraças que envergonham o mundo cristão e a humanidade em geral.

O ensino que predominou o mundo evangélico no século passado - e que nalguns sectores teima em desaparecer - foi a incidência sobre a possibilidade de estarmos a viver os tais dias do fim.
Por mais que os cristãos que desenvolvem a teoria dispensasionalista não gostem, estes dois casos citados são a consequência natural deste sistema interpretativo.

Se realmente são os "últimos dias" que estamos a viver - o que discordo em absoluto - é óbvio que atitudes de desespero ou de pouco valor pela vida, visto que é só uma questão de um tempo reduzido, serão tomadas perante situações de pressão ou de desespero iminente.

Perante tantos horrores e desgraças que se avizinham, a vida perde qualquer valor, assim cria-se todo o ambiente psicológico para aceitar sem grande reflexão a possibilidade de morrer por uma causa tão "nobre" ou um líder tão "divino".

A ignorância é tão atroz que um dos argumentos - entre outros - usados pelos seguidores deste sistema de interpretação da Bíblia, revela tanta falta de inteligência, que chegam ao ponto de considerar como sinal indesmentível que "agora é que são os tais tempos" o facto das pessoas casarem, comerem, negociarem etc.

A pergunta lógica e óbvia tem de surgir - que normalmente não é respondida pelos defensores de tal sistema: Qual foi o tempo na história humana em que as pessoas não se casaram, comeram, fizeram comércio, etc.?
Aliás hoje em dia é do conhecimento geral que o casamento, tal como o conhecemos, está em crise e a descer assustadoramente perante as uniões de facto.

Quando os formadores teológicos cristãos não conseguem ficar dentro do ensino bíblico e permitem que, fábulas, teorias de conspiração em cada esquina, medos infundados entre muitos outros abusos exegéticos que tanto dano causam ao reino de Deus; dão aso a que abusos e deturpações surjam entre cristão sinceros que, desejam agradar a Deus e ao líder que consideram muitas vezes como um "Messias" na terra.

Jesus deixou bem claro que os tais últimos tempos, estariam à distancia de uma geração e que alguns dos que presenciaram a sua vida terrestre não morreriam sem que visualizassem esses dias.
Os Apóstolos Paulo, Pedro e João, entre outros, denunciaram os dias que estavam a viver como os últimos dias que os profetas haviam anunciado.

Sem qualquer ambiguidade, para eles terem razão, os "profetas" actuais da desgraça e da anunciação dos dias maus, não podem estar certos.
É uma questão de eliminar por defeito quem fala verdade ou que fala mentira.

Acha que Jesus alguma vez mentiu? Um forte NÃO!

Então seja consequente: Os dias actuais não são os denominados "últimos dias" por isso pare de se assustar quando um tremor de terra surge num país qualquer, com as armas nucleares, com a economia, com as possíveis pandemias, etc. a lista seria infindável.

Vamos ensinar, pregar e viver um cristianismo de fé que ensina a crer, confiar, ter esperança e a investir nas gerações futuras; porque temos tempo para trabalhar com mentalidade transgeracional em vez de escapista.

Obrigado, até breve.

João Pedro Robalo

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Os Caminhos de Deus

A sociedade, os hábitos, a ciência e até a teologia constroem uma visão da vida previsível e normativa.
Por tradição e por interesse desejamos que tudo encaixe na concepção que idealizamos das coisas, nada pode fugir ao que prevemos e antevemos, caso contrário perdemos as estribeiras e o descontrolo surge.

No que respeita ao divino, à religião, ao espiritual, enfim a Deus, só concebemos o que podemos explicar, só explicamos o que podemos perceber e só percebemos o que podemos limitar; mas se limitamos já não é de Deus que estamos a falar mas da nossa ideia ou concepção d'Ele.
Na verdade o que acabamos por fazer é desfigurar, decepar, desvirtuar ou pior ainda, criar um "deus" que em nada corresponde com o original e verdadeiro.

As discussões teológicas, litúrgicas e até dogmáticas acabam mais por criar uma visão turva e imprecisa de Deus do que mostra-lo tal como é e como age.
Além da Bíblia, que tantos tentam desacreditar, uma forma sem dúvida importante para conhecer melhor o Criador do universo, é conhecer o que a Escritura refere como: Os caminhos de Deus.

Este domingo aventurei-me neste registo bíblico que é para muitos uma aventura desconfortante porque sai do que por vezes podem e querem limitar percebendo todos os detalhes, pormenores e afins.
A vida cristã é muito mais interessante que aquela velha ideia de que já prevemos tudo, já nada nos surpreende, não há mistérios por sondar tudo está descoberto, etc.

Citei um passagem em Isaías que mostra Deus a fazer coisas novas, imagine-se; para que ninguém diga: "Sim, eu já sabia."
Este Deus que a Bíblia nos revela tem sentido de humor e de aventura, quer ver os seus filhos motivados e interessados em descobrir novas fronteiras, cheios de paixão e motivação para um novo dia que surge após algum desaire, enfim um Deus que desafia para uma vida interessante e sempre entusiasmante.

Os caminhos de Deus têm sempre imprevisibilidade, surpresa, inovação, paixão entre muitas outras razões, para uma excelente motivação e aventura que é caminhar com o Criador que jamais pode ser limitado e nunca aborrecido.

Convido a ver, ouvir ou estudar a mensagem em: www.figueiraccva.org

Abraço fraterno

João Pedro Robalo

sábado, 23 de maio de 2009

Eleições Europeias

Começou à meia-noite a campanha eleitoral para o parlamento europeu.
Tem sido tradição, não só em Portugal, que sejam as eleições menos participadas. Talvez pela distancia, talvez por continuarmos a olhar para os oceanos como nosso destino natural, mantendo com isso as costas voltadas para o velho continente.

Como cidadão português e também europeu, parece-me útil que se mude a mentalidade e postura com uma participação maciça nestas eleições, independentemente qual a preferência ou orientação partidária.
Afinal grande parte das decisões que nos afectam directamente são tomadas, não no parlamento nacional, mas em Estrasburgo.

É importante para os cidadãos portugueses que, na sua afirmação histórica, política, económica e de cidadania, percebam que é fundamental participar na escolha dos nossos representantes, pois sem a participação no escrutínio perde-se toda a autoridade em reclamar ou contestar.
O voto é sem dúvida um acto de cidadania europeia que, descarta-lo - por mais desiludido que se esteja - é uma negação da democracia, pondo-a em perigo ou desprestigiando-a.

Como cristãos, no continente que tem raízes profundas e históricas na religião que melhor dignifica o ser humano, temos responsabilidade maior na participação activa no acto eleitoral que agora se depara.

Tal como o Apóstolo Paulo que, com o seu cosmopolitismo foi um refrigério no velho continente nos primeiros anos do cristianismo, nós, como luz e sal da terra, devemos trazer a mesma postura e esperança aos nossos concidadãos.
Quando em Atenas, perante tamanha idolatria, conseguiu usar a curiosidade e interesse em discutir novos assuntos, para lhes despertar a atenção sobre a mensagem que transforma pessoas, famílias e sociedades.

Ao Deus desconhecido, para os gregos, mas bem conhecido do Apóstolo, que era adorado pelos atenienses mesmo numa esfera de "ignorância", Paulo pegou nesta "brecha" do panteão Helénico, para trazer a mensagem que moldou a construção europeia no seu novo rumo de progresso e avanço na história.

Estas eleições são uma oportunidade para afirmar a mensagem do evangelho, não apenas no voto - que nos confere dimensão de cidadania - mas também na afirmação dos valores cristãos, na dignidade da pessoa humana em toda a sua totalidade - desde a concepção até á velhice - e sobretudo num grito de justiça social, económica e antropológica.

A Europa ainda honra um Deus que desconhece, somos nós cristãos elucidados, que temos a responsabilidade em cada lar, emprego, escola, instituições e sociedade, ensinar e revelar o Deus que conhecemos, honramos e servimos de coração.

Quem conhece está sempre em vantagem para ensinar, guiar, mostrar o caminho e ajudar quem, mesmo honrando e respeitando, desconhece.

Nós conhecemos o Deus verdadeiro que é a esperança para a Europa.

João Pedro Robalo

terça-feira, 19 de maio de 2009

Chamados para Exercer Domínio

Com a divulgação da conversa abusiva e manipuladora da professora que ultrapassou descaradamente a sua função pedagógica ao tecer considerações de âmbito sexual numa aula de História, quando não estava incumbida para tal; deixou os pais, alunos, entidades competentes e a opinião geral revoltados e confusos.

Este acontecimento abre um aceso debate em várias frentes, mas o que mais me parece importante referir é o papel fundamental e único dos progenitores na formação dos seus educandos.

Os cristãos têm-se demitido do seu papel fundamental de formar, educar e orientar; tal e qual como a Bíblia Sagrada nos incumbe, não aceitando que outros - nomeadamente o Estado - preencham essa lacuna.

Desde a pressão social ao pragmatismo irresponsável que abandona o papel crucial de formadores a entidades estatais, só porque pagamos os impostos, é destrutivo da estrutura essencial que baseia uma sociedade madura, evoluída e com futuro.

A família, como núcleo estrutural de uma sociedade sadia, deve assumir o seu papel principal de educação, formação e preparação dos filhos que lhe são confiados.
Ensinar valores, princípios, regras essenciais de socialização, boa educação, e principalmente a orientação espiritual; são responsabilidade parental que ninguém está habilitado a substituir ou compensar.

A ideia liberal de nada incutir às crianças para que depois possam escolher livremente a sua orientação religiosa é perniciosa e na verdade uma falácia.
Aos pais está reservado a função de educadores plenos, não excluindo o mais importante, que é sem dúvida a orientação espiritual.

A Bíblia aconselha no livro de Provérbios para: "Ensinar à criança o caminho em que deve andar, e quando for idoso, não se desviará dele".

Também no Pentateuco, Moisés, aconselhado por Deus, adverte que os israelitas deveriam a cada dia em suas casas lembrar aos seus filhos todas as coisas que lhes haviam sucedido e como Deus tinha sido misericordioso livrando-os da opressão.
Esta aula educativa diária e no aconchego do lar, formaria uma nova geração preparada para enfrentar qualquer desafio futuro sem sofismas ou ambiguidades, mas aptos para levarem com maior sucesso toda a tarefa de dominar e exercer influencia divina sobre outros povos e sociedades contemporâneas.

A nossa chamada cristã para dominar e encher a terra da glória de Deus, passa essencialmente pelo papel de cada dia no lar cumprimos a nossa maior função: Ser pais.

Professores desajustados, sociedade disfuncional, focos de perigos por vícios adoptados entre colegas, etc. serão uma realidade que os nossos filhos sempre irão enfrentar em todas as gerações; mas é a nossa postura no lar cumprindo o papel formativo que fará a diferença e os preparará a lidar da forma correcta com todas estas solicitações e adversidades.

A nossa chamada para exercer domínio começa em casa.

Bem-haja

João Pedro Robalo

domingo, 17 de maio de 2009

O Aniversário do Cristo Rei

Foi festejado hoje o 50º aniversário do Cristo Rei em Almada virado para a linda cidade de Lisboa.

A nossa pobreza reflecte-se neste monumento, idealizado pelo Cardeal Cerejeira depois de uma visita ao Rio de Janeiro, sendo uma cópia que não se compara com o original e comprometedora em falta de ideias.

O que me perturbou - se é que consigo perturbar-me com isto - foi o facto de terem trazido a imagem da "nossa Senhora de Fátima" para a missa comemorativa.
O que tem Cristo - que este monumento tenta invocar - com a Srª. de Fátima, que pouco ou nada tem a ver com o Cristianismo?

Qualquer sociólogo ou estudioso ligado às religiões sabe que a região, Fátima, sempre foi um lugar místico com manifestações surpreendentes que nada tinham a ver com os padrões cristãos.
Existem suficientes pistas para a ligar a cultos, tradições e manifestações naquela região que se ligam a uma ramo místico do Islão e outras manifestações pagãs.

Trazer a imagem que está em Fátima, com aquela pompa e circunstância não me parece que tenha sido muito acertado.
Mas quanto á estátua, que é nomeada como o Cristo Rei, Lisboa nada lhe deve, e, nem sequer faz desta cidade mais devota a Cristo.

O que a capital de Portugal precisa é de uma vivência cristã dos seus cidadãos, nos valores, nos princípios, na misericórdia, no amor, enfim; naquilo que Jesus Cristo definiu como os verdadeiros cidadãos do reino dos céus: Sermos luz e sal da terra.

Por uma questão lógica, racional e de fé; não é de certo um monumento - por mais imponente que seja - que traz o progresso e bem-estar a uma cidade.

Com estes eventos a Igreja Católica Romana quer manter as pessoas na idade média e a crerem que, objectos podem influenciar de alguma forma uma sociedade.
Até que ponto esta manifestação que hoje assistimos não vai além da idolatria e não tráz alguns rasgos de paganismo cristianizado?

Espero que daqui a 50 anos já nos tenhamos livrado - apesar de não me incomodar - desta estátua que nada contribui para a espiritualidade sádia de Lisboa.

Desejo que a minha cidade natal se vire verdadeiramente para o Cristo Rei, não de cimento, mas aquele que, em carne se manifestou ao mundo à dois mil anos aceitando que Ele é o Salvador do mundo.

Já agora o Cristo Rei verdadeiro, não tem 50 anos mas perto de 2000 anos.

Bem-haja

João Pedro Robalo