Esta sexta, véspera de mais uma comemoração do dia da liberdade, iremos dedicar o dia em jejum e oração.
Quando o fazemos procuramos levar diante de Deus as necessidades e preocupações das pessoas em geral.
Quando estamos a viver tempos complicados em que as situações já difíceis de muitos é ampliada com crise financeira, empresarial ou laboral; faz sentido orar a quem pode auxiliar e solucionar cada situação problemática.
O Deus cristão, como é revelado na Bíblia, demonstra toda a atenção para com a condição humana, por isso dedicar tempo para lhe dirigir acção de graças, petição, confissão, rogos, intercessão, gratidão, louvor e adoração; não é nem será nunca uma questão de desabafo ou ritual.
A oração, ainda por cima com algum "sacrifício" pessoal - jejum - é uma oportunidade única de estabelecer comunhão com Deus.
A oração não é uma introspecção ou meditação - uma forma mística de individualismo e ego-centrismo - mas uma ligação necessária e única ao Artesão e Criador que melhor sabe solucionar as nossas preocupações.
A oração cristã acessa-nos ao lugar onde foi decidido e planeado todo destino e decisões a nosso respeito, o lugar onde encontramos a sabedoria, conhecimento e paz que nos permitirão olhar para as circunstâncias que nos rodeiam com toda a confiança de triunfo e esperança.
Quando nos dirigimos a Deus - apesar de assustar o Dr. Mário Soares - podemos escutar tudo o que Deus tem para nos dizer e descobrir tanta riqueza a nosso respeito e sobre a vida na sua plenitude máxima.
Oramos por si; bem-haja.
João Pedro Robalo
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
A Luta Contra o Racismo
O encontro em Genebra, patrocinado pela ONU, tem sido um fiasco logo no seu inicio e não parece oferecer qualquer alteração visível ao panorama actual de ódios e antagonismos entres os povos de todo o mundo.
O discurso de Ahmadinejad e as ausências notórias de países influentes, bem como a hipocrisia que se reveste a política internacional na relação dos estados e nas posições inflexiveis que tomam; oferecem um quadro de conflito e não de cooperação.
O presidente do Irão na sua "Jiahd" intelectual ao negar o Holocausto em vez de sarar feridas abre-as ainda mais e faz surgir de novo certos fantasmas que podem criar receios e intimidar avanços na cooperação internacional entre os povos.
Israel não é uma nação isenta de culpas na sua relação com os seus vizinhos Palestinos, mas apesar de tudo é uma lufada de democracia naquela região tão carenciada de padrões de ou marcos que possam seguir.
Quer Israel goste ou não, terão de conseguir encetar plataformas de entendimento com os seus vizinhos palestinianos e legítimos concidadãos na posse da terra.
O presidente Ahmadinejad não será o melhor conselheiro nesta matéria, porque quando aponta o dedo a Israel, fa-lo pelas piores razões, motivações racistas e xenófobas contra um povo que tem tanto direito como todos os outros à sua terra, história e dignidade.
Não entendo o critério de Ban Ki-moon em permitir que quem assume uma posição tão racista e contraditória discurse num encontro destes que se propõe eliminar as diferenças e aproximar os povos.
Acho mesmo que é aquilo que chamamos: "Um tiro no pé".
A todos os que acreditam numa aproximação dos povos, nações e grupos étnicos - com respeito mútuo e construtivo - deverão fazer todo o possível para que as posições extremadas ou carregadas de racismo ou xenofobia sejam banidas do encontro entre os povos.
Acho mesmo que começa por não permitir que quem promove qualquer exclusão participe na construção de um mundo mais justo, próximo e equitativo.
O homem criado à imagem e semelhança de Deus tem por direito inalienável a igualdade e dignidade que não podem ser diminuídos por pessoas que querem fazer valer os seus pontos de vista por interesses de política caseira ou afirmação internacional.
O mundo necessita trazer para as suas relações internacionais a perspectiva cristã que constrói um relacionamento em que os muros da separação são demolidos e diluídos na nova realidade de ambos os povos fazer um novo povo.
Cristo derrubou toda a construção xenófoba ou racista para agregar em comunhão todos os homens num único lugar que se chama igreja.
Os cristãos não podem crer que todos o serão também, mas podem e devem trazer este paradigma para as relações entre os povos.
Qualquer muro de separação, diferença e segregação ou afastamento em relação a todos os povos devem ser banidos do nosso raciocínio ou vocabulário como luz que brilha no mundo.
Se os políticos não o fazem, construamos nós onde residimos, banindo qualquer segregação ou separação entre as pessoas dando uma lição ao mundo como se vive em cooperação e construção de um mundo melhor.
João Pedro Robalo
O discurso de Ahmadinejad e as ausências notórias de países influentes, bem como a hipocrisia que se reveste a política internacional na relação dos estados e nas posições inflexiveis que tomam; oferecem um quadro de conflito e não de cooperação.
O presidente do Irão na sua "Jiahd" intelectual ao negar o Holocausto em vez de sarar feridas abre-as ainda mais e faz surgir de novo certos fantasmas que podem criar receios e intimidar avanços na cooperação internacional entre os povos.
Israel não é uma nação isenta de culpas na sua relação com os seus vizinhos Palestinos, mas apesar de tudo é uma lufada de democracia naquela região tão carenciada de padrões de ou marcos que possam seguir.
Quer Israel goste ou não, terão de conseguir encetar plataformas de entendimento com os seus vizinhos palestinianos e legítimos concidadãos na posse da terra.
O presidente Ahmadinejad não será o melhor conselheiro nesta matéria, porque quando aponta o dedo a Israel, fa-lo pelas piores razões, motivações racistas e xenófobas contra um povo que tem tanto direito como todos os outros à sua terra, história e dignidade.
Não entendo o critério de Ban Ki-moon em permitir que quem assume uma posição tão racista e contraditória discurse num encontro destes que se propõe eliminar as diferenças e aproximar os povos.
Acho mesmo que é aquilo que chamamos: "Um tiro no pé".
A todos os que acreditam numa aproximação dos povos, nações e grupos étnicos - com respeito mútuo e construtivo - deverão fazer todo o possível para que as posições extremadas ou carregadas de racismo ou xenofobia sejam banidas do encontro entre os povos.
Acho mesmo que começa por não permitir que quem promove qualquer exclusão participe na construção de um mundo mais justo, próximo e equitativo.
O homem criado à imagem e semelhança de Deus tem por direito inalienável a igualdade e dignidade que não podem ser diminuídos por pessoas que querem fazer valer os seus pontos de vista por interesses de política caseira ou afirmação internacional.
O mundo necessita trazer para as suas relações internacionais a perspectiva cristã que constrói um relacionamento em que os muros da separação são demolidos e diluídos na nova realidade de ambos os povos fazer um novo povo.
Cristo derrubou toda a construção xenófoba ou racista para agregar em comunhão todos os homens num único lugar que se chama igreja.
Os cristãos não podem crer que todos o serão também, mas podem e devem trazer este paradigma para as relações entre os povos.
Qualquer muro de separação, diferença e segregação ou afastamento em relação a todos os povos devem ser banidos do nosso raciocínio ou vocabulário como luz que brilha no mundo.
Se os políticos não o fazem, construamos nós onde residimos, banindo qualquer segregação ou separação entre as pessoas dando uma lição ao mundo como se vive em cooperação e construção de um mundo melhor.
João Pedro Robalo
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