quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ventos de Mudança

Tem sido, por vezes, muito confrangedor a reacção, ou pior ainda, desprezo que somos votados no meio cristão - principalmente evangélico - quando defendemos a perspectiva pós-milenista ou mesmo preterista (convém referir, que neste aspecto, insiro-me no sector "parcial", não "total")

No, entanto, apesar das incompreensões, cada vez firmo mais a minha posição escatológica, até porque, os argumentos contrários não convencem.

Por achar que este artigo na revista "Charisma" quebra com um tabu no meio que normalmente se insere, achei por bem colocar o "link" que direcciona para este excelente texto.

Quando vejo debater-se um tema destes neste meio, só posso - alegremente - concluir que os ventos de mudança estão a surgir.

http://charismamag.com/index.php/fire-in-my-bones/23081-dont-get-infected-with-last-days-fever

Boa leitura e reflictam

João Pedro Robalo

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um Acto de Misericórdia

O ministro escocês da justiça, Kenny MacAskill, defendeu no parlamento do país a libertação de Al Megrahi – o único condenado do acto terrorista de Lockerbi.

Com efeito, e passo a citar: “Uma decisão tinha de ser tomada, ela, baseou-se na lei da Escócia, e nos valores que acredito que buscamos preservar. Não se baseou em considerações políticas, diplomáticas e económicas.” fim de citação.

Esta frontalidade – tão criticada por outros países, principalmente os EUA, onde eram originários a maior parte das vítimas – chocou muitos, por todo o mundo.

Qualquer pessoa que, preserve os valores da vida – que são valores cristãos – não pode deixar de reconhecer a coragem e a elevação de princípios que levaram a Escócia a tomar uma decisão assim.

Eu também desaprovo a falta de despudor que o presidente da Líbia teve ao receber com honras um terrorista e assassino, da forma que o fez.

Condeno veementemente o acto terrorista que Megrahi perpetrou – o qual foi condenado, e bem, a prisão perpétua – contra vidas inocentes, só para afirmar a sua posição geopolítica, causando dano a um país que odiava.

Acima de tudo, deixa-me incomodado a falta de arrependimento deste terrorista, não só durante o julgamento, como ao fim destes anos todos, mesmo em fase terminal devido a um cancro da próstata.

Mas todos estes factores, não podem, nem devem mudar a elevação de valores que, o mundo chamado cristão diz defender.
Sei que alguns cristãos – principalmente o sector evangélico – se encontram incomodados e fazem sentir a sua revolta, gritando por justiça.

Eu quero – apesar de todas ressalvas já feitas – dizer que concordo com a decisão do governo escocês.
Ser cristão, com valores bem definidos pela Bíblia, requer uma frieza de emoções e sentimentos que, acima do horror e injustiças, sabemos exercer misericórdia e perdão, não a quem não precisa, mas a quem mais necessita; neste caso quem mais ofendeu.

Á luz destes factos, como interpretamos a afirmação de Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!”
Tal como o ministro da justiça escocês afirmou; não são os actos injustos ou indignos que irão fazer baixar os nossos padrões ou desvirtuar o carácter do amor cristão.

São nestes momentos que os valores cristãos são essenciais para demonstrar a elevação que Cristo trouxe ao mundo sobre todas as outras religiões ou filosofias.
Se não for assim, então, não encontro qualquer diferença, e, isto (da fé) é só uma questão de nome atribuído ao “deus” ou à religião.

Se outros querem elevar assassinos terroristas que não valorizam a vida humana, nós, mundo cristão, temos valores que se sobrepõem acima dos maus exemplos e injustiças, sobretudo, porque cremos na justiça divina.

O mundo muçulmano – que creio condenar os actos terrorista – tivesse a frontalidade para dizer que todos os que perpetram actos que desvalorizam a vida humana, não irão para o céu, mas para o inferno, de certo, muitos atentados suicidas, que são autênticos assassínios, seriam evitados.

Se os cristãos desejam demonstrar elevação de valores e carácter, não devem condenar o acto do governo escocês, mas, apesar de não gostarmos do espectáculo degradante que o Sr. Kadáfi nos ofereceu, sabemos que esta foi a decisão acertada e correcta de acordo com os padrões da misericórdia cristã.

Espero que entendam o meu ponto de vista.

“Sede misericordiosos, assim como o vosso Pai é misericordioso” Lucas 6.36 Jesus

Bem-haja

João Pedro Robalo

domingo, 23 de agosto de 2009

Um Futuro Brilhante!

Provérbios 4.18 "“A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

A perspectiva de um futuro brilhante é alicerçada pela mentalidade de reino, conquista e uma escatologia confiante.
Eu não estou a caminhar para um futuro que é medido pelo relógio que marca uma proximidade com a meia-noite, mas prossigo para o dia perfeito, para o meio-dia, onde a luz é intensa e brilha desfazendo todas as trevas.

A vida do cristão - aquela que faz a diferença - é marcada pelo progresso constante a todos os níveis, como um dia que vai brilhando cada vez mais até atingir o seu auge; a plena luminosidade do dia perfeito.

Este conceito rompe com a ideia errada que o melhor da vida é a juventude, ou os tempos da nossa capacidade máxima em termos enérgicos.
O tempo corre a nosso favor, quando construímos uma relação sadia, inteligente a devota ao Senhor da vida; Jesus Cristo o nosso Salvador.

Educação, atenção ao ensino bíblico, protecção do coração - mente, alma e espírito - e atenção bem centrada no autor e consumador da nossa fé, Cristo; são requisitos essenciais para desenvolver um futuro brilhante.

Apesar de todo o estado actual do mundo, sou por natureza e convicção um optimista; creio em Deus e na sua palavra!

Bem-haja

João Pedro Robalo

(Mais informações sobre este assunto, consulte: www.figueiraccva.org)