Na cidade de Tikrit - terra natal de Saddam Hussein - foi erigido um monumento ao sapato para homenagear o jornalista iraquiano que os arremessou ao ex-presidente dos EUA George Bush.
A pobreza deste monumento - elogiado por muita comunicação social, mesmo no ocidente - revela a pobreza de um povo que não sabe apreciar a sua liberdade.
Antes de mais, quero afirmar que desde o princípio, nomeadamente na famosa reunião dos Açores, fui sempre contra a intervenção armada no Iraque. Aliás em acordo com o direito internacional.
No entanto, considero pobre este monumento, porque um jornalista que deve reger-se com um código de ética na defesa de informar com verdade, só agora se ache no dever de contestar um sistema, quando não o fez quando era governado por um ditador e opressor do próprio povo.
Coragem a sério era este jornalista (Muntazer al-Zaidi) tê-lo feito quando o ditador Saddam governava o país. Aí sim era um acto de verdadeira coragem.
Agora atirar sapatos a presidentes que estão habituados a ser contestados não é coragem sequer, é apenas fazer o que nos estados livres e democráticos qualquer cidadão, sem exceder os limites, faz todos os dias.
Talvez o que os habitantes de Tikrit ao levantarem este monumento revelam é uma vontade em voltar para trás; em que uma minoria oprimia todos os outros grupos étnicos que compõem a nação.
O mais triste e pobre é a comunicação social portuguesa, que por vezes se mostra tão altruísta e garante das liberdades, fazer pelo seu silêncio uma apologia ao acto pretensamente "corajoso" deste jornalista.
Por tudo isto temo que após a inevitável saída dos americanos, este povo não saiba preservar a sua liberdade e se deixe levar por estes populismo sem conteúdo que tanto agrada a nossa comunicação social.
Verdadeiro heroísmo como foi o caso de Dietrich Bonhoffer que nunca teve direito a um monumento mesmo tendo enfrentado um monstro.
Talvez o mundo Árabe precise rever os seus valores, porque se são estes então a pobreza intelectual e moral continua a ser muito fraca.
Bem-haja
João Pedro Robalo
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
O Estranho Caso de Benjamin Button
Assisti ao filme com o título português de: "O Estranho Caso de Benjamin Button" e várias questões são levantadas por todo o enredo e possibilidades abertas com um caso assim.
Entre muitas abordagens que o filme suscita uma parece-me sobressair que pode ajudar a encarar o nosso tempo na terra com uma postura melhor, até perante os tempos de crise.
A ordem das coisas é fundamental para que tudo faça sentido nem se criem hiatos de tempo de difícil, ou mesmo impossível, resolução.
A ordem natural é seguir o curso da vida com o nascimento, desenvolvimento, maturação, experiência e finalmente a finalização dos nossos dias tal e qual como estão previstos pelo Criador.
Na Bíblia, quando se refere a uma personagem muito interessante; Jó, diz que, concluiu o seu tempo: "Velho e farto de dias" outra referência é feita a David como tendo "completado os seus dias".
Em ambos os casos é mostrado que quando seguimos a ordem natural das coisas, de acordo com o propósito divino, seguiremos um trajecto que nos levará à completa realização de um plano que o Apóstolo Paulo compara a uma corrida que nos está proposta - a nossa corrida, não a de outro.
Toda a desordem, ou troca de valores, princípios e propósitos podem frustrar a nossa caminhada terrestre e causar demasiadas incongruências que resultarão numa desorientação da nossa verdadeira existência e vida.
Voltar a nossa atenção para Deus é orientar todo o sentido da vida; a ordem das coisas terrestre e eternas.
João Pedro Robalo
Entre muitas abordagens que o filme suscita uma parece-me sobressair que pode ajudar a encarar o nosso tempo na terra com uma postura melhor, até perante os tempos de crise.
A ordem das coisas é fundamental para que tudo faça sentido nem se criem hiatos de tempo de difícil, ou mesmo impossível, resolução.
A ordem natural é seguir o curso da vida com o nascimento, desenvolvimento, maturação, experiência e finalmente a finalização dos nossos dias tal e qual como estão previstos pelo Criador.
Na Bíblia, quando se refere a uma personagem muito interessante; Jó, diz que, concluiu o seu tempo: "Velho e farto de dias" outra referência é feita a David como tendo "completado os seus dias".
Em ambos os casos é mostrado que quando seguimos a ordem natural das coisas, de acordo com o propósito divino, seguiremos um trajecto que nos levará à completa realização de um plano que o Apóstolo Paulo compara a uma corrida que nos está proposta - a nossa corrida, não a de outro.
Toda a desordem, ou troca de valores, princípios e propósitos podem frustrar a nossa caminhada terrestre e causar demasiadas incongruências que resultarão numa desorientação da nossa verdadeira existência e vida.
Voltar a nossa atenção para Deus é orientar todo o sentido da vida; a ordem das coisas terrestre e eternas.
João Pedro Robalo
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O Emprego em Perigo
Os últimos dias têm sido negros para o emprego de muitas pessoas em todo o mundo.
Ouvir empresas que eram uma factor de estabilidade anunciarem o despedimento de milhares de pessoas, não tem sido nada fácil e faz-nos pensar onde irá tudo isto desaguar.
A "fé" no sistema capitalista está em causa e até mesmo haja quem anuncie a sua morte, tal e qual como sucedeu com o sistema comunista nos anos 90.
Mas uma coisa é inegável, foi precisamente este sistema que equilibrou todas as especulações no campo dos combustíveis e cereais - mesmo contra todas as expectativas e previsões.
No entanto, nada invalida o facto de se estar perante uma crise financeira que se está a espalhar para a economia.
As pessoas estão apreensivas e preocupadas, e têm razão, porque a confiança absoluta num sistema sociológico baseado apenas na perspectiva humana - tal e qual como todos os outros é falível.
É perante situações actuais de crise que a ética cristã se mostra fundamental para a resolução efectiva dos problemas que a crença em qualquer sistema humano sem uma valorização teológica - neste caso sem os princípios ético-cristãos - criam.
Creio - e é uma crença pessoal - que Deus na sua infinita misericórdia e soberania, ainda tem o controlo da situação, para que não se descambe no descalabro nem se entre numa espiral de crise sem solução.
Com isto, quero dizer que a humanidade, os governos, os decisores nesta matéria devem voltar aos valores cristãos da ética, tanto na política como na economia.
Deixo-vos com as palavras de Jesus sobre a preocupação a respeito das questões económicas: Mt.6.33 "Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas"
Bem-haja e Deus vos abençoe
João Pedro Robalo
Ouvir empresas que eram uma factor de estabilidade anunciarem o despedimento de milhares de pessoas, não tem sido nada fácil e faz-nos pensar onde irá tudo isto desaguar.
A "fé" no sistema capitalista está em causa e até mesmo haja quem anuncie a sua morte, tal e qual como sucedeu com o sistema comunista nos anos 90.
Mas uma coisa é inegável, foi precisamente este sistema que equilibrou todas as especulações no campo dos combustíveis e cereais - mesmo contra todas as expectativas e previsões.
No entanto, nada invalida o facto de se estar perante uma crise financeira que se está a espalhar para a economia.
As pessoas estão apreensivas e preocupadas, e têm razão, porque a confiança absoluta num sistema sociológico baseado apenas na perspectiva humana - tal e qual como todos os outros é falível.
É perante situações actuais de crise que a ética cristã se mostra fundamental para a resolução efectiva dos problemas que a crença em qualquer sistema humano sem uma valorização teológica - neste caso sem os princípios ético-cristãos - criam.
Creio - e é uma crença pessoal - que Deus na sua infinita misericórdia e soberania, ainda tem o controlo da situação, para que não se descambe no descalabro nem se entre numa espiral de crise sem solução.
Com isto, quero dizer que a humanidade, os governos, os decisores nesta matéria devem voltar aos valores cristãos da ética, tanto na política como na economia.
Deixo-vos com as palavras de Jesus sobre a preocupação a respeito das questões económicas: Mt.6.33 "Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas"
Bem-haja e Deus vos abençoe
João Pedro Robalo
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A Mão Estendida
O discurso de Obama a uma televisão, revelou uma nova postura da Administração dos EUA.Referindo-se ao Irão, Barak coloca a responsabilidade nos líderes, quer políticos e religiosos – lembremo-nos que o sistema político do Irão não faz distinção entre estado e religião; são uma e a mesma coisa – estendendo a mão com a condição mínima de estes mostrarem finalmente a sua boa-vontade.Agora o mundo verá se Ahmadinejad tem ou não vontade de contribuir para a estabilidade e paz mundial, ou simplesmente as suas intenções originais são belicistas com o pretexto de defesa em relação ao ocidente à custa da política anterior de George Bush?A paz não é um valor qualquer, por isso, creio que dentro de certos limites vale a pena criar pontes de aproximação, mesmo com antagonistas mais radicais, como é o caso dos últimos governos iranianos.Vamos ver a resposta e perceber de que lado está a boa-vontade e coerência.
Até breve
João Pedro
Até breve
João Pedro
domingo, 25 de janeiro de 2009
Ano coroado com Bondade
Foi com este título, a partir do Salmo 65:11 "Coroas o ano com a tua bondade" que este Domingo trouxe a mensagem, que creio ser profecia e ao mesmo tempo desafio para a igreja na Figueira da Foz.
Porque temos e servimos um Deus que escuta as orações, podemos construir um futuro a partir do lugar onde nos encontramos, tendo a certeza que Deus nos visitará com alegria e bondade.
Este é um pequeno resumo da mensagem. Podem ouvir ou ver em www.figueiraccva.org
Perante tantas notícias de desânimo e crise, é importante crer que é possível ter um ano que seja coroado pela bondade de Deus.
Creio mesmo que a diferença entre um ano bom e um mau depende mais do que valorizamos, ouvimos e decidimos perante a palavra de Deus.
Ouçam e deixem as vossas opiniões.
Bem-haja
João Pedro
Porque temos e servimos um Deus que escuta as orações, podemos construir um futuro a partir do lugar onde nos encontramos, tendo a certeza que Deus nos visitará com alegria e bondade.
Este é um pequeno resumo da mensagem. Podem ouvir ou ver em www.figueiraccva.org
Perante tantas notícias de desânimo e crise, é importante crer que é possível ter um ano que seja coroado pela bondade de Deus.
Creio mesmo que a diferença entre um ano bom e um mau depende mais do que valorizamos, ouvimos e decidimos perante a palavra de Deus.
Ouçam e deixem as vossas opiniões.
Bem-haja
João Pedro
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