sábado, 7 de fevereiro de 2009

Dúvida não é Incredulidade

Como cristãos confundimos estes dois conceitos, parecem idênticos mas são distintos na forma, proveito e resultado.
Quando Jesus salvou Pedro de morrer afogado - saiu do barco com fé para andar sobre as águas, logo ficou com medo e começou a afogar-se - perguntou-lhe porque duvidou?
O interessante é que Pedro andou mesmo sobre as águas, foi salvo por Jesus e logo toda a tempestade se acalmou.
Creio que a chamada de atenção é porque o medo o privou de fazer o trajecto completo e precisar do socorro instantâneo do Mestre.
A dúvida pode surgir pelo desconhecimento perante o que de novo nos surge. Se alguma doença nos assalta, é natural que algumas dúvidas surjam, mas isso não quer dizer que nos tornámos incrédulos.
A incredulidade é um sistema de pensamento que nos impede de ver a possibilidade divina providenciada pelas promessas bíblicas.
Duvidar é humano e pode ser suprimido enquanto a incredulidade é desumana e afasta-nos da nossa real natureza, pois fomos criados para crer.

Paz

João Pedro

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Encontro Isotérico

Hoje ouvi a notícia de mais um encontro isotérico, o terceiro acho, que se realiza no norte do país organizado pelo conhecido "mestre" Alves.
Este e outros têm com regularidade tempo de antena e livre transito na comunicação social sempre que realizam qualquer evento.
O preocupante é que um senhor que faz uns riscos numa folha de papel, tenha o crédito, já não só dos "mídia" mas das pessoas comuns que recorrem a este meio para procurar ajuda.
Escutamos, pelos próprios, que este é um meio de muita vigarice e mentira - claro que só se aplica ao outro que concorre directamente pelo mesmo público alvo - mas nunca se aplica ao interlocutor.
Para mim o sinal é evidente, a procura por soluções neste mundo, mostra algum desespero e desorientação.
Como se pode explicar que cartas, búzios, mezinhas, etc., ofereçam uma séria ajuda e orientação a seres inteligentes e pensantes como nós?
Ser cristão não é crendice mas fé.
O evangelho tem muito mais a oferecer que estes conceitos vagos. O amor que Jesus veio ensinar são de maior e mais profundo valor.
O que precisamos é de mais cristianismo e menos vigarice!

João Pedro

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O Ressurgir da Xenofobia

Com os acontecimentos recentes em Inglaterra - a tentativa dos trabalhadores ingleses impedirem os seus congéneres italianos e portugueses de acesso á livre circulação laboral - despertou a Europa para o ressurgir de um problema que parecia estar sanado e sem expressão nos nossos dias.
As dificuldades que todos estamos a sentir, podem despertar o melhor e o pior de nós. Será importante que quem preserva os altos valores da civilização faça algo para que, por causas económicas e sociais, não se justifiquem actos xenófobos - ou outros - que nos envergonhem e façam recuar anos de progresso conquistados a tanto custo.
Creio este é o tempo propício para os cristãos mostrem a sua relevância e importância para o sedimentar dos princípios de liberdade e dignidade do homem.
A igreja, que na sua génese, abole completamente qualquer distinção ou muro de separação; deve levantar bem alto a sua voz para afirmar que mentalidade xenófoba é intolerável e inaceitável para o mundo de cultura cristã.
Qualquer simpatia ou tentativa de defender a segregação a qualquer nível é anticristã e deve ser fortemente combatida em qualquer lugar onde surgir qualquer sintoma desse mal.
Ser o sal da terra é sem dúvida estar do lado da justiça e elevação ética em todos os tempos e situações.

Deus vos abençoe

João Pedro Robalo

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Eu Roguei ao Pai Por Ti

Este Domingo na mensagem que trouxe à igreja, falei da conversa entre Jesus e Pedro, a respeito do aviso crucial que este seu discípulo tinha de ter em conta.
Antes das horas mais agonizantes que estavam prestes a enfrentar; Jesus quis deixar claro ao seu amigo que apesar do pedido expresso do diabo para o destruir, ele havia rogado ao Pai a seu favor.
todo o quadro envolvente, a troca de impressões, o cuidado, etc. que Jesus procurou imprimir aos seus conselhos a este discípulo descuidado e sobretudo precipitado; não foram suficientes para o alertar convenientemente sobre as horas que se seguiriam.
É claro, que Pedro soube aplicar mais tarde os aspectos práticos dos avisos de Jesus, mas não evitou os dissabores que passou. No entanto, preparou-o para ser restaurado e voltar a ser uma pessoa fulcral na construção das primeiras comunidades cristãs naqueles dias.
Tal como Pedro, todos nós temos uma função e um propósito na vida. Se nos mantivermos fiéis à visão e firmes na fé; podemos contar com esta certeza: Jesus roga ao Pai a nosso respeito. E fá-lo com eficácia.
Se desejar pode escutar ou ver esta mensagem em: www.figueiraccva.org

Bem-haja

João Pedro