Com a divulgação da conversa abusiva e manipuladora da professora que ultrapassou descaradamente a sua função pedagógica ao tecer considerações de âmbito sexual numa aula de História, quando não estava incumbida para tal; deixou os pais, alunos, entidades competentes e a opinião geral revoltados e confusos.
Este acontecimento abre um aceso debate em várias frentes, mas o que mais me parece importante referir é o papel fundamental e único dos progenitores na formação dos seus educandos.
Os cristãos têm-se demitido do seu papel fundamental de formar, educar e orientar; tal e qual como a Bíblia Sagrada nos incumbe, não aceitando que outros - nomeadamente o Estado - preencham essa lacuna.
Desde a pressão social ao pragmatismo irresponsável que abandona o papel crucial de formadores a entidades estatais, só porque pagamos os impostos, é destrutivo da estrutura essencial que baseia uma sociedade madura, evoluída e com futuro.
A família, como núcleo estrutural de uma sociedade sadia, deve assumir o seu papel principal de educação, formação e preparação dos filhos que lhe são confiados.
Ensinar valores, princípios, regras essenciais de socialização, boa educação, e principalmente a orientação espiritual; são responsabilidade parental que ninguém está habilitado a substituir ou compensar.
A ideia liberal de nada incutir às crianças para que depois possam escolher livremente a sua orientação religiosa é perniciosa e na verdade uma falácia.
Aos pais está reservado a função de educadores plenos, não excluindo o mais importante, que é sem dúvida a orientação espiritual.
A Bíblia aconselha no livro de Provérbios para: "Ensinar à criança o caminho em que deve andar, e quando for idoso, não se desviará dele".
Também no Pentateuco, Moisés, aconselhado por Deus, adverte que os israelitas deveriam a cada dia em suas casas lembrar aos seus filhos todas as coisas que lhes haviam sucedido e como Deus tinha sido misericordioso livrando-os da opressão.
Esta aula educativa diária e no aconchego do lar, formaria uma nova geração preparada para enfrentar qualquer desafio futuro sem sofismas ou ambiguidades, mas aptos para levarem com maior sucesso toda a tarefa de dominar e exercer influencia divina sobre outros povos e sociedades contemporâneas.
A nossa chamada cristã para dominar e encher a terra da glória de Deus, passa essencialmente pelo papel de cada dia no lar cumprimos a nossa maior função: Ser pais.
Professores desajustados, sociedade disfuncional, focos de perigos por vícios adoptados entre colegas, etc. serão uma realidade que os nossos filhos sempre irão enfrentar em todas as gerações; mas é a nossa postura no lar cumprindo o papel formativo que fará a diferença e os preparará a lidar da forma correcta com todas estas solicitações e adversidades.
A nossa chamada para exercer domínio começa em casa.
Bem-haja
João Pedro Robalo
terça-feira, 19 de maio de 2009
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