Foi festejado hoje o 50º aniversário do Cristo Rei em Almada virado para a linda cidade de Lisboa.
A nossa pobreza reflecte-se neste monumento, idealizado pelo Cardeal Cerejeira depois de uma visita ao Rio de Janeiro, sendo uma cópia que não se compara com o original e comprometedora em falta de ideias.
O que me perturbou - se é que consigo perturbar-me com isto - foi o facto de terem trazido a imagem da "nossa Senhora de Fátima" para a missa comemorativa.
O que tem Cristo - que este monumento tenta invocar - com a Srª. de Fátima, que pouco ou nada tem a ver com o Cristianismo?
Qualquer sociólogo ou estudioso ligado às religiões sabe que a região, Fátima, sempre foi um lugar místico com manifestações surpreendentes que nada tinham a ver com os padrões cristãos.
Existem suficientes pistas para a ligar a cultos, tradições e manifestações naquela região que se ligam a uma ramo místico do Islão e outras manifestações pagãs.
Trazer a imagem que está em Fátima, com aquela pompa e circunstância não me parece que tenha sido muito acertado.
Mas quanto á estátua, que é nomeada como o Cristo Rei, Lisboa nada lhe deve, e, nem sequer faz desta cidade mais devota a Cristo.
O que a capital de Portugal precisa é de uma vivência cristã dos seus cidadãos, nos valores, nos princípios, na misericórdia, no amor, enfim; naquilo que Jesus Cristo definiu como os verdadeiros cidadãos do reino dos céus: Sermos luz e sal da terra.
Por uma questão lógica, racional e de fé; não é de certo um monumento - por mais imponente que seja - que traz o progresso e bem-estar a uma cidade.
Com estes eventos a Igreja Católica Romana quer manter as pessoas na idade média e a crerem que, objectos podem influenciar de alguma forma uma sociedade.
Até que ponto esta manifestação que hoje assistimos não vai além da idolatria e não tráz alguns rasgos de paganismo cristianizado?
Espero que daqui a 50 anos já nos tenhamos livrado - apesar de não me incomodar - desta estátua que nada contribui para a espiritualidade sádia de Lisboa.
Desejo que a minha cidade natal se vire verdadeiramente para o Cristo Rei, não de cimento, mas aquele que, em carne se manifestou ao mundo à dois mil anos aceitando que Ele é o Salvador do mundo.
Já agora o Cristo Rei verdadeiro, não tem 50 anos mas perto de 2000 anos.
Bem-haja
João Pedro Robalo
domingo, 17 de maio de 2009
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Mainada...pimba!Apoiado
ResponderEliminarOlá amigo pastor João Pedro
ResponderEliminar... é real, Deus não se reduz a uma estátua, uma imagem, ou outra coisa qualquer inventada por alguém...
O seu amor ainda continua a desejar que tantos e tantos creiam sem ver que Jesus, o Filho do Deus vivo, está vivo!
Que Deus os ajude, como nos ajudou a encontrar o Rei dos Reis.
Com estima, abraços nossos
Florbela