quinta-feira, 19 de março de 2009

No dia em que comemoramos o dia do pai, Josef Fritzl foi condenado a prisão perpétua pelo sequestro e abuso da sua filha, além da morte de um dos filhos que nasceu desta relação incestuosa imposta sem qualquer traço de humanidade.

É sem dúvida um péssimo exemplo e uma ironia do destino esta coincidência, ao mesmo tempo que, não posso deixar de considerar a justiça divina na sua precisão temporal e oportuna com o intuito de deixar uma mensagem clara a todos.

Poderão alguns questionar porque foi permitido que este horror durasse tanto tempo e afectasse crianças inocentes?
A humanidade está repleta de injustiças das quais os que as perpetuam são responsáveis e moralmente imputáveis.
Para mim o impensável seria as injustiças não serem corrigidas.

Acho que esta coincidência de datas é uma forte mensagem sobre o que é certo e errado, ao mesmo tempo um sério aviso que Deus não dorme.

Tudo o que um pai não deve ser, foi representado por este homem.

O pai é protector, ele não o foi.
É o elemento principal para a estabilidade emocional e estrutural da família; foi precisamente o oposto.
Deve exercer a autoridade pedagógica em amor; contrariou tudo isso.
É o principal elemento agregador de toda a estabilidade familiar; tornou-se o factor de medo e terror para uma família.

O que mais poderia enumerar aqui? Tudo o que qualquer pai deseja evitar na sua aventura progenitora educacional foi perpetrado pelo individuo agora condenado a prisão perpétua.

Mas todo este quadro negro não apaga o facto que, tarde ou cedo a justiça é feita. Deus não permitirá que o injusto fique sem castigo nem que o inocente não veja o seu opressor punido e a sua causa defendida.

A justiça divina é real e será sempre feita, mesmo para os que não crêem, ela será uma garantia que nada de injusto ou pernicioso passará sem que seja reparado.

Bem-haja

João Pedro Robalo

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