quinta-feira, 18 de junho de 2009

Tempos de Esperança

Em dias conturbados como os actuais, sempre surge alguma perturbação interior que pode afastar a esperança, principalmente daqueles, de quem é esperado não lançar mão da esperança proposta.

Há um ditado popular que diz: "A Esperança é a última a morrer", pessoalmente, apesar de correr o risco de ser considerado utópico, prefiro afirmar que: "A Esperança não morre!".

A esperança só morre quando apenas conta com a força interior pessoal, humana e até relacional, ou seja, dependente do ambiente e ânimo ao nosso redor.
Os amigos, familiares, companheiros e irmãos em Cristo, são por excelência os melhores incentivadores para não perder a esperança. No, entanto, a Palavra de Deus - A Bíblia Sagrada - têm todos os ingredientes naturais e sobrenaturais para ser o verdadeiro impulsionador da esperança do cristão nos dias actuais.

O Apóstolo Pedro, antes de deixar este mundo de forma tão dramática,escreveu na sua carta: 1Pd.4.7-8 "Já está próximo fim de todas as coisas. Portanto, sede sóbrios e vigiai em oração. Tende antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados"

Só alguém que não permite que a esperança morra na sua vida e perspectiva é capaz de oferecer conselhos que irão ser úteis e fundamentais para enfrentar os dias que se aproximavam.

Pedro, como os outros autores neotestamentais tinham uma percepção dada pelo Espírito Santo que estavam a viver um momento de transição que chamavam: "O fim dos tempos"

Perante a expectativa de dias que seriam conturbados, Pedro oferece resposta funcional que se aplicam a todos os tempos e momentos da história humana.
Sermos sóbrios, vigiar em oração e sobretudo enfrentar qualquer situação com amor ardente; são conselhos relevantes que oferecem esperança para qualquer situação ou momento que atravessemos.

A esperança nunca morre, os dias actuais enfrentam-se com esperança e não com falta dela, por isso, olhemos para estes dias com uma certeza; a nossa atitude que demonstra fé em Deus, não só oferece esperança pessoal mas é um factor de estabilidade para o outro que tem oportunidade de se relacionar connosco.

Actos e discurso de esperança - Palavra de Deus aliada a uma conduta condizente - em tempos de desespero, faz a diferença fundamental nos dias que vivemos.

Bem-haja

João Pedro Robalo

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