sábado, 20 de junho de 2009

Casos de Vida

Este Domingo irei abordar situações práticas de vidas relatadas nos evangelhos cuja acção de fé inédita resultou em grande livramento e bênção divina para os intervenientes.

Escolhi propositadamente mulheres que se encontraram com Jesus, devido à sua fragilidade e incapacidade social para resolver o problema que estavam a passar.

Começo pela mulher que é relatada - sem nome - como tendo um fluxo de sangue que durava doze anos, sem solução clínica, mística - as ervanárias e o pessoal das mezinhas, etc. nada puderam fazer - sozinha e quase sem dinheiro, pois a doença havia-lhe esgotado os recursos por completo.
A sua fé, com o auxilio da confissão; levaram a que saísse da sua condição através da fé e ousadia, ao encontro de Jesus e fazer o que propôs no seu coração.

A fé em Jesus - não uma fé qualquer - quando é genuína e gerada no mais profundo do ser só pode descobrir formas e meios originais de trazer a solução para qualquer situação que estejas a encarar.

O outro exemplo surge da mulher referenciada pela sua etnia (cananeia) que desperta em Jesus os mais elevados elogios, mesmo após um tratamento tão discriminatório e deselegante, quer da parte de Jesus, quer dos seus discípulos.
Apesar disso tudo e da forma como foi tratada, não desanimou, antes continuou argumentando e tirando qualquer possibilidade de fugirem ao problema que lhes estava a apresentar.

A fé que faz mover Deus no céu para a nossa realidade não se ofende, nem desiste quando surgem situações inesperadas ou incompreensões no processo.
"Grande é a tua fé" disse Jesus; "Seja feito conforme desejas".
Tantas são as pessoas que se ligam ao aspecto "desejo" para reclamar a sua bênção, esquecendo que só uma fé deste género - que não se ofende - consegue alcançar os desejos do coração.

Por último, faço referência a mais uma mulher que é conhecida pela sua região; Naim.
Viúva e agora acompanha um defunto, o seu único filho.
Uma situação de desespero total, qualquer dos recursos humanos para a sua sobrevivência haviam partido, o que significava incerteza perante o futuro.

Neste relato não surge qualquer acto ou afirmação de fé da parte desta infortunada mulher, antes, Jesus em compaixão age e ressuscita o seu filho moribundo.
Neste caso, o tipo de fé - que aparentemente não se vislumbra nesta personagem - não está explicito, mas implícito.

Uma multidão acompanha esta mulher na sua dor e desgraça, não apenas por pena ou misericórdia, mas pelo exemplo e respeito que perante tantas situações desesperadas, alcançou dos seus concidadãos.

Fé não são só acções momentâneas ou confissões corajosas, mas também um estilo de vida que causa respeito e honra entre todos os que nos conhecem.
Jesus honra essa fé: "O meu justo viverá pela fé"

Se desejarem escutar ou ver a mensagem, podem fazer o download em: http://www.figueiraccva.org/

Bem-haja

João Pedro Robalo

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