Hoje "celebra-se" um dia estranho e de difícil compreensão - O Dia das Mentiras.
Faz-me alguma confusão a escolha deste assunto para uma celebração ou no mínimo evocação.
A mentira será sempre nefasta e prejudicial para a construção do homem e de uma sociedade mais justa e equitativa.
Como cristãos devemos procurar viver sempre no registo da verdade, quer por palavras, actos, filosofia, pressupostos e fundamentos; sobre os quais constrói a sua conduta e estilo de vida.
Por ironia do destino, este dia - o tal das mentiras - assistimos a mais um recrudescer do triste "famoso" caso Freeport.
Este é um caso paradigmático e que já mostrar sintomas de que a verdade hoje é muito relativa e reflecte o pensamento humano actual em que já não há absolutos, a não ser a própria relatividade, como disse Augusto Comte.
Hoje qualquer noção de justiça, verdade, até mesmo da própria democracia; estão condicionadas pelo relativismo na sua máxima expressão, como assistimos neste caso actual.
O que é preocupante é que é um reflexo e espelho do estado da nossa sociedade, tudo é relativo e qualquer absoluto foi banido.
As pessoas podem não saber mas este é um caminho perigoso e sintomático de doença de uma sociedade quando estes sintomas surgem e são considerados normais.
O que estamos a construir é a morte do próprio estado de direito, onde a comunicação social com a sua agenda política assume um papel determinante.
Viver a verdade, falar verdade, pensar verdade, etc. é urgente.
Como cristãos que crêem num futuro e que pensam na construção de uma sociedade justa e dominante na terra para a implantação do reino de Deus; tomemos como fundamento para o nosso estilo de vida este paradigma da verdade e de verdade em todos os aspectos do ser e da sua existência.
Pode não parecer, mas será esta postura que salvará o homem na sua construção de um mundo mais justo e progressista.
Deus vos abençoe
João Pedro Robalo
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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