Assisti a uma entrevista mais intimista com Marcelo Rebelo de Sousa na televisão.
Apreciei - apesar de discordar de alguns comentários - a maior parte das referências que fez sobre a sua convicção cristã católica.
Contudo, na parte final quando dava respostas rápidas, à questão sobre qual o seu maior medo, surpreendeu-me que o seu maior receio estivesse fundado num conceito errado.
Disse o nosso interlocutor que, o que mais receava era o tempo que iria passar no purgatório. A espera poderia ser insuportável.
Uma pessoa com a inteligência e a influência que tem na nossa sociedade, como é o caso do professor, preso ou receoso de um conceito que contraria toda a lógica e ensino do cristianismo.
A Bíblia ensina que só há uma vida, na qual cada um de nós constroi a sua eternidade.
Ao contrário a teologia do purgatório tenta defender que podes viver mais ou menos, porque existe uma "meia" oportunidade - o purgatório - no qual se tiveres bons familiares que paguem umas quantas missas a teu favor, poderás alcançar o tão desejado céu.
O que mais me preocupa é quantas pessoas estarão presas a este conceito errado que influencia de forma negativa e determinante como encaramos e nos comportamos nesta vida.
Jesus disse para não recearmos os que apenas conseguem matar o corpo, mas sim quem pode determinar onde iremos passar a nossa eternidade; se no céu - com Deus - ou no inferno.
Não há lugar intermediário, pelo que ter medo de algo que não existe é logicamente questionável.
Toda a nossa atenção e prioridades devem centrar-se nas decisões que fazemos a cada dia, como lidamos com o dia mau e sobretudo como está o nosso coração perante todo o mal que nos rodeia.
Tenhamos fé em Deus, cumpramos os seus mandamentos e vivamos uma dimensão profética da vida e nada temeremos, muito menos algo que não é verdadeiro.
Deus te abençoe
João Pedro Robalo
domingo, 29 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário