Este slogan faz parte da estratégia de um partido para a campanha eleitoral das europeias, mas para além das questões partidárias - que não me merecem qualquer comentário - existe uma dimensão de europeísmo que os cristãos devem começar a desenvolver, pois a tarefa é gigante e jamais será alcançada sem esta postura.
Regressado de mais uma SLC 09 em Málaga (Strategic Leadership Consultation) onde líderes de toda a Europa pensaram o momento actual quer no âmbito social, cultural, económico e religioso.
Os oradores, desde o anfitrião, Mal Fletcher a Winkie Pratney, trouxeram uma forma apropriada e revelada de ver o mundo, inter-agir de forma pro-activa e não apenas reactiva, para que de forma prática e eficaz possamos trazer respostas que moldarão o futuro em vez de apenas nos ajustarmos ao que vai surgindo no horizonte.
Mas o que queria referir aconteceu no ultimo dia, no painel que foi constituído para abordar as questões económicas e como agir em conformidade, ver no painel um pastor português; Mário Rui da Igreja CCC em Loures, entre outros foi uma agradável surpresa.
Por vezes somos causadores do nosso próprio infortúnio, sentimo-nos deslocados, marginalizados e achamos natural ser excluídos, pela nossa má consideração como actores importantes no panorama europeu, como igreja e cristãos com algo a dizer.
Nós somos europeus de corpo e alma para dar a conhecer a todos o que Deus está a fazer entre nós, por isso, ao contrario de alguns - infelizmente - senti-me orgulhoso por assistir a um compatriota entre tantas figuras influentes trazer ideias sobre como ser relevante na sociedade actual.
Nós igreja cristã em Portugal fazemos parte de um contexto europeu que precisa aprender connosco tal e qual como aprendemos com eles.
Assim, se puderem assistam esta semana na igreja CCC em Loures com a participação de Winkie Pratney, quinta e sexta, ao evento realizado por esta igreja, não se vão arrepender.
Somos Europeus, eu sei que sempre olhamos para os oceanos como a nossa emancipação, mas não podemos, nem devemos, afastar-nos das nossas raízes europeias que estão na nossa identidade e formação ancestral.
A igreja portuguesa pode oferecer à Europa uma acção cristã que a desperte para as suas raízes históricas que tão importantes foram na mundialização e e progresso universal.
Bem-haja
João Pedro Robalo
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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