Hoje, dia 16, o parlamento português vai aprovar uma lei - na generalidade - que é o princípio do fim do sigilo bancário.
Há poucos dias o G20 deu também um passo decisivo nesse rumo, ao orientar politicamente o mundo para este "paradigma" nas questões económicas.
Não só mostrou uma vontade neste campo como apontou países que têm responsabilidade ética de mudar o seu comportamento colaborando com as entidades internacionais na eliminação de todos os "Off Shores" a nível global.
Aqui reside o factor determinante do sucesso ou não dessas medidas: Um compromisso ético-económico de todas as nações que se consideram democráticas e de valores morais elevados.
Os agentes económicos - empresários individuais, holdings, etc. - devem perceber que não é possível continuar a enriquecer desonestamente e á conta da desgraça alheia. O vale tudo tem os seus dias contados.
A fábula do "escorpião e do sapo" é bem elucidativa do clima que se criou nos últimos anos. Talvez pela queda da utopia comunista, o neo-liberalismo sentiu-se sem restrições para abrir as suas garras e tentar amealhar o mais possível em menos tempo possível.
A expressão do escorpião parece ser proferida pelos lábios de alguns empresários que dizem sem escrúpulos: "É mais forte do que eu, está na minha natureza".
Sendo o mundo ocidental fortemente influenciado em termos económicos pela ética protestante, não pode fazê-lo apenas em parte, mas na totalidade.
A Bíblia Judaico-cristã ensina uma economia divina que é sem dúvida a resposta para o progresso da humanidade nesta matéria tão sensível para todos.
Os anos sabático e do jubileu, as ofertas trazidas diante de Deus, a leis das colheitas - principalmente o rebuscar - , o cuidado pelos pobres e viúvas para que as diferenças entre ricos e pobres sejam diminuídas; são fundamentais na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e equitativa.
O caminho do homem em termos ético-económicos passa pelos valores e princípios cristãos na sua totalidade que a Bíblia Sagrada ensina com tanta propriedade.
Fico na expectativa se vamos caminhar para uma utopia sem aplicação prática ou se caminhamos para o texto judaico-cristão que tem provas dadas e realmente pode trazer a humanidade aos princípios e valores que elevam o ser humano ao seu verdadeiro estatuto divino.
Bem-haja
João Pedro Robalo
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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